MOVIMENTO HARMÔNICO

Wolfgang Pauli (1900 - 1958)

Na vida cotidiana, os movimentos harmónicos são bastante frequentes. São exemplos disso os movimentos de uma mola, de um pêndulo e de uma corda de violão.


Cada um desses movimentos oscilatórios realizam movimentos de vaivém em torno de uma posição de equilíbrio, e são caracterizados por um período e por uma frequência. O período é o tempo que o objecto gasta para realizar uma oscilação completa (ou seja, um movimento completo de ida e volta) e a frequência é o número de oscilações na unidade de tempo.


O estudo desse movimento costuma ser feito a partir do movimento circular e uniforme. Para isso consideremos uma partícula em movimento circular e uniforme numa circunferência. Façamos a projecção do movimento circular sobre o eixo abaixo. Observamos que enquanto a partícula se desloca na circunferência a projecção desloca-se entre os extremos da oscilação. O movimento da projecção é um movimento harmónico simples.


Na oscilação de uma mola, a velocidade anula-se nas posições extremas e é máxima ao passar pela posição central. É um movimento variado, mas não uniformemente variado, pois a aceleração não é constante, variando de ponto a ponto na trajectória da mola.

 

 

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