Na vida cotidiana, os movimentos harmónicos são bastante
frequentes. São exemplos disso os movimentos de uma mola, de um pêndulo e de uma corda de violão.
Cada um desses movimentos oscilatórios realizam
movimentos de vaivém em torno de uma posição de equilíbrio, e são
caracterizados por um período e por uma frequência. O período é o tempo
que o objecto gasta para realizar uma oscilação completa (ou seja, um
movimento completo de ida e volta) e a frequência é o número de oscilações
na unidade de tempo.
O estudo desse movimento costuma ser feito a
partir do movimento circular e uniforme. Para isso consideremos uma
partícula em movimento circular e uniforme numa circunferência. Façamos a
projecção do movimento circular sobre o eixo abaixo. Observamos que
enquanto a partícula se desloca na circunferência a projecção desloca-se
entre os extremos da oscilação. O movimento da projecção é um movimento
harmónico simples.
Na oscilação de uma mola, a velocidade anula-se nas
posições extremas e é máxima ao passar pela posição central. É um
movimento variado, mas não uniformemente variado, pois a aceleração não é
constante, variando de ponto a ponto na trajectória da mola.
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