CÁLCULO FINANCEIRO ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA
INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU
DOCENTE
RESPONSÁVEL :
ROGÉRIO
MATIAS (Departamento
de Gestão)
ANO LECTIVO 2006/07
"Não interessa o que se ensina, mas o que se aprende" (Professor José Hermano Saraiva)
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PERMITAM-ME SUGERIR... |
Última actualização efectuada no dia 17 Set 2006 às 09:38 horas Enviar e-mail
Para melhorar o aproveitamento à disciplina, entende-se que os alunos devem assumir perante ela uma atitude assente nos seguintes pilares: 1. Frequência regular das aulas. 2. Atenção e concentração nas aulas. Mais importante do que tentar tirar apontamentos de tudo quanto é dito, é estar atento à explicação dos conceitos.
3. Acompanhamento regular das matérias (desde o primeiro dia).
i) Preparação prévia de cada aula (Teórica e Teórico-Prática) Fazer uma leitura prévia da matéria que será leccionada na aula teórica seguinte; procurar resolver antecipadamente (ou, pelo menos, reflectir sobre) os exercícios práticos que serão resolvidos na aula teórico-prática seguinte (ver planificação das aulas teóricas e das aulas teórico-práticas).
ii) Revisão da matéria após cada aula, sem deixar passar muito tempo sobre a mesma Refazer os exercícios resolvidos em cada aula teórico-prática, fazendo previamente uma revisão à matéria teórica subjacente.
4. Aproveitamento das horas de orientação tutorial e atendimento via Internet. 5. Esclarecimento das dúvidas à medida que forem surgindo.
6. Consulta das provas de avaliação. 7. Privilegiar a compreensão dos conceitos e não a memorização de fórmulas ou a mecanização de procedimentos. A disciplina de Matemática Financeira não é difícil, mas exigente ao nível do acompanhamento das matérias, dado o carácter sequencial dos conceitos. A terminar, referência para três aspectos importantes: o primeiro, relacionado com os conhecimentos mínimos necessários, ao nível da Matemática; o segundo, relacionado com a bibliografia, em especial o Volume II da Sebenta de Matemática Financeira; o último, tem a ver com o uso de fórmulas. Apesar de a disciplina se designar Matemática Financeira, os requisitos necessários ao nível da Matemática não são especialmente exigentes. De facto, tal como ela é abordada, pode dizer-se que eles se resumem, praticamente, ao domínio das seguintes matérias: médias aritméticas, fracções/percentagens, potências e raízes, logaritmos e antilogaritmos, progressões (aritméticas e geométricas) e, claro, resolução de equações (e sistemas de equações) dos 1º e 2º graus. Relativamente a este último aspecto, o que se constata é que, mais difícil do que resolver equações, é equacionar um problema, isto é, ser capaz de, a partir de um problema redigido numa linguagem que nos é familiar (a língua portuguesa), o traduzir para uma outra linguagem que nos é menos familiar (a linguagem matemática). Frequentemente assiste-se à incapacidade de resolver um problema “apenas” porque não se consegue equacioná-lo. Dito de outro modo, o que muitas vezes torna realmente impossível a sua resolução é a incapacidade de construir correctamente a equação matemática que o traduz e não a resolução matemática, propriamente dita, dessa equação. No fundo, há quatro fases a ultrapassar na resolução de qualquer problema típico de Matemática Financeira: 1. Identificar o problema e representá-lo correctamente na recta do tempo. Requer a correcta interpretação do problema.
2. Equacionar o problema (escrevê-lo em linguagem matemática, ou seja, construir – correctamente – a equação que traduz esse problema). Requer o domínio dos conceitos teóricos de Matemática Financeira e das “técnicas de tradução” para a linguagem matemática. 3. Resolver o problema (matematicamente). Requer o domínio das matérias de Matemática. 4. Uma vez obtida a solução, analisá-la criticamente (O valor obtido é plausível? Não é duvidoso ou mesmo manifestamente impossível?). Requer o domínio das conceitos teóricos de Matemática Financeira e... atenção!... No dia-a-dia, ao contrário do que sucede na maioria das disciplinas curriculares, o problema nem sequer está formulado (“estruturado e escrito”...). Dito de outro modo, há mais uma fase, anterior às quatro acima enunciadas, que é a própria formulação do problema e que, em muitos casos, não é fácil [1] ... No que diz respeito à bibliografia, é fundamental que os alunos percebam que nenhuma das duas obras indicadas como Bibliografia Essencial dispensa a frequência às aulas, devendo ser entendidas como um seu complemento e nunca como um seu substituto. Nada substitui o contacto directo entre docente e aluno. Finalmente, no que diz respeito ao uso de fórmulas, deve abandonar-se, a todo o custo, a ideia de que as fórmulas resolvem tudo. Apesar de se incluir um formulário, tanto no livro Cálculo Financeiro - Teoria e Prática, como em Cálculo Financeiro - Casos Práticos Resolvidos e Explicados, é absolutamente vital que se perceba que uma fórmula vale o que vale – muito, se a percebermos; pouco, se apenas a memorizarmos; rigorosamente nada, se pensarmos que ela é de uso universal. Uma fórmula é deduzida a partir de hipóteses. Determinada fórmula só é directamente aplicável (de forma correcta) na resolução de um problema se todas as hipóteses subjacentes a esse problema coincidirem com aquelas que estiveram na origem da dedução da fórmula. Ora, muitas vezes, isso não acontece, mas percebendo (os conceitos, fundamentos e hipóteses que lhe deram origem) a fórmula, facilmente se procede ao(s) ajustamento(s) necessário(s) para que o problema seja correctamente resolvido. Este é, acentua-se, um aspecto para o qual se chama especialmente a atenção. Aquilo que é verdadeiramente importante são os conceitos, não as fórmulas. Em síntese, sugere-se que o aluno tenha presente que o sucesso à disciplina pode ser mais facilmente conseguido se for seguido aquilo a que podemos chamar o “modelo Y (ou modelo MAR) de distribuição de capacidades”: [1] Por variadíssimas razões: falta de informação, excesso de informação, dificuldade de estruturação da informação disponível ... |
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