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3º Ano | 1º Semestre

LD 3101 | Tecnologia das Indústrias de Madeira III


 

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Trabalho Prático Nº 1

CARACTERIZAÇÃO DE MADEIRAS - Determinação das propriedades físicas e mecânicas

A defesa do trabalho prático nº 1 divide-se em 4 partes (TIMIII_Defesa.pdf):
1. Individual - resolução de uma questão prática de acordo com os ensaios realizados (é fornecida cópia das normas); 10 min
2. Individual - questões teóricas (no caso de resposta incorrecta ou incompleta, o grupo pode corrigir ou completar); 20 min
3. Grupo - defesa dos relatórios (o grupo pode indicar erros que apresentou nos relatórios; posteriormente o docente colocará questões relativas aos relatórios); 15 min
4. Grupo - questão teórico-prática. 10 min

 


1 – O OBJECTIVO
Este trabalho prático consiste numa avaliação qualitativa da madeira através do conhecimento das suas propriedades mecânicas e físicas. Deseja-se fundamentar por demonstração técnico-científica a opção de determinada espécie para utilização final específica.
Pretende-se o estudo individualizado de uma dada espécie assim como também a comparação de espécies entre si.

2 – O MÉTODO
As propriedades físicas e mecânicas da madeira serão determinadas mediante ensaios laboratoriais normalizados realizados sobre provetes de pequenas dimensões.
De uma forma geral as normas de ensaio dizem que:
i. os provetes devem ser isentos de defeitos (nós, desvios do fio, fendas, etc.);
ii. devem ser cuidadosamente orientados, ou seja, com faces correspondentes aos três planos fundamentais - radial, tangencial e transversal;
iii. devem possuir o mesmo teor em água;
iv. os ensaios devem ser realizados nas mesmas condições de temperatura.

2.1 – Os provetes de ensaio
Para este tipo de ensaios as conferências internacionais prevêem a utilização de provetes com três tipos de secções:
            • 50x50mm
            • 25x25mm
            • 20x20mm
Nas Normas Portuguesas a dimensão genericamente utilizada é de 20x20mm (excepto no ensaio de corte).
Para o trabalho prático proposto vamos partir de provetes com aquela secção e com cerca de 500mm de comprimento (ou dois provetes da mesma tábua com 340mm e 150mm de comprimento). Destas barras serão retirados 2 provetes de comprimento 60mm para medição de humidade e determinação da dureza e 1 de comprimento 30mm para determinação da retracção e humidade. A barra restante - 340mm - é ensaiada à flexão estática. As partes restantes da rotura deste ensaio são aproveitadas para o ensaio de compressão paralela. A nota auxiliar 1 [Na1] tem os esquemas dos provetes de ensaio e suas dimensões.


2.2 – As Normas
Para a realização dos ensaios laboratoriais seguiremos os seguintes referenciais:
• NP-614 – Determinação do teor em água
• NP-615 – Determinação da Retracção Volumétrica
• NP-616 – Determinação da massa volúmica
• NP-617 – Determinação da dureza [Chalais Meudon ou Monnin]
• NP-618 – Ensaio de compressão axial
• NP-619 – Ensaio de flexão estática (cálculo da tensão de rotura)

2.3 – O cálculo e a apresentação dos resultados
Os cálculos a efectuar para a determinação das características em estudo devem seguir as metodologias das normas propostas. Para os ensaios físicos propõe-se a utilização de um procedimento experimental [PE Físicos] que permite determinar as seguintes grandezas: teor em água, retracção volumétrica e massa volúmica usando um só provete.
No tratamento dos dados e como auxilio para os cálculos usar-se-á folhas de cálculo.
Na apresentação dos resultados obtidos deve ter-se em conta que aos valores característicos médios das propriedades em estudo atribuem-se convencionalmente as denominações constantes na nota auxiliar fornecida [Na2].
Para a apresentação dos resultados elaboram-se dois relatórios: um para os ensaios físicos - NP’s 614, 615, 616 - e outro para os ensaios mecânicos - NP’s 617, 618 e 619. Para a organização dos relatórios pode-se encontrar informações no documento "Normas de funcionamento das aulas teórico-práticas de TIM III".
 

> As espécies de madeira

Para a realização dos ensaios os alunos organizam-se em grupos de  2 e cada grupo trabalha com uma espécie de madeira.

As espécies de madeira que foram utilizadas nos anos anterior para os ensaios são apresentadas no quadro seguinte:

Grupo

Nome Científico

Nome Comum

 

Gosweilerodendron balsamiferum Harms

Tola

 

Entandrophragma cylindricum Sprague

Sapelli

 

Fagus sylvatica L.

Faia

 

Castane Sativa Mill.

Castanho

 

Entandrophragma utile Sprague

Sipo

 

Afzelia bipindensis Harms

Afzelia (Doussie)

 

Testulea gabonensis Pellegr.

Izombe

 

Chlorophora excelsea Benth. & Hook f. Syn.

Iroko (Kambala)

 

Pinus Pinaster (Sol. In) Ait.

Pinho

Baillonella toxisperma Pierre

Moabi

 

Castane Sativa Mill.

Castanho (Francês)

 

Prunus avium L.

Cerejeira

 

Prunus serotina Ehrh.

Cerejeira Americana

 

Quercus robur L.

Carvalho (Francês)

 

Pterocarpus soyauxii Taub.

Padouk

 

Swartzia fistuloides Harms.

Pau Rosa

 

Nauclea diderrichii Merill

Bilinga

 

Para a obtenção das fichas técnicas e imagens das espécies de madeira em estudo usam-se as seguintes publicações:

· Madeiras Portuguesas, Vol. II. 1997, DGF, Albino de Carvalho.

· Especies de maderas para construcción, carpintería y mobiliario. 1997, AITIM (Asociación de Investigación Técnica de las industrias de la madera y el corcho).

· Atlas des bois tropicaux, Tome 1, Afrique. 1986, ATIBT (Association Internationale des Bois Tropicaux)


ESTV, Setembro 2005

Os Docentes
Marcelo Oliveira

Cristina Coelho
 

 

tim3_TP1_20052006.pdf >> Técnica do Trabalho Prático Nº 1 (ficheiro pdf)

 

DEFESA:

A defesa do trabalho prático nº 1 irá dividir-se em 4 partes:

  1. Individual - resolução de uma questão prática de acordo com os ensaios realizados (é fornecida cópia das normas;

  2. Individual - questões teóricas (no caso de resposta incorrecta ou incompleta, o grupo pode corrigir ou completar);

  3. Grupo - defesa dos relatórios (o grupo pode indicar erros que apresentou nos relatórios; posteriormente o docente colocará questões relativas aos relatórios);

  4. Grupo - questão teórico-prática.

 

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